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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Droga com base na proteína APO pode ser chave para combater o HIV

"Até que a pesquisa estabeleça a segurança, o consumo de bebidas energéticas por crianças e adolescentes deve ser desencorajado"


Bebidas energéticas podem representar risco à saúde de jovens e causar efeitos adversos sobretudo em pessoas que sofrem de diabetes, convulsões, alterações cardíacas ou distúrbios de humor e comportamento. É o que aponta pesquisa da Faculdade de Medicina Miller, da Universidade de Miami, nos Estados Unidos.
Em uma revisão da literatura atual, os autores determinaram que as bebidas energéticas não têm nenhum benefício terapêutico para as crianças. Além disso, as propriedades conhecidas e desconhecidas dos ingredientes, combinados com os relatos de toxicidade, podem colocar algumas crianças em risco de eventos adversos à saúde.
Jovens respondem por metade do mercado de bebidas energéticas e, de acordo com pesquisas, de 30% a 50% dos adolescentes relataram o consumo de bebidas energéticas. Normalmente, estas bebidas contêm altos níveis de estimulantes, como a taurina, cafeína e guaraná. No entanto, níveis de consumo seguro não foram estabelecidos para a maioria dos adolescentes.
No artigo, os autores alertam que, como as bebidas energéticas são frequentemente comercializadas para atletas e adultos jovens, é importante que os prestadores de cuidados de saúde pediátrica atentem para o uso pesado, tanto sozinho como com álcool, alertando as famílias e crianças sobre o risco de overdose de bebida energética, que pode resultar em convulsões, derrames e até mesmo morte súbita.
"Até que a pesquisa estabeleça a segurança, a rotina de consumo de bebidas energéticas por crianças e adolescentes deve ser desencorajada", disse Steven E. Lipshultz, professor da pediatria. "Queríamos aumentar a conscientização sobre os riscos. Nossa revisão sistemática sugere que estas bebidas não têm nenhum benefício e não deve ser parte da dieta de crianças e adolescentes. Precisamos de pesquisas de longo prazo para definir as doses máximas de segurança destas bebidas e os efeitos do uso crônico, especialmente em populações de risco".
"Vários relatórios estão aparecendo na mídia popular e há muitos relatos de casos na literatura científica que as bebidas energéticas estão associadas com eventos adversos graves", disse Sara M. Seifert, principal autora do estudo. "Além disso, muitas escolas, estados e países começaram a regulação ou a proibição de bebida energética ou a venda para crianças, adolescentes e adultos jovens. Em face de tais relatórios, pareceu prudente investigar a validade de tais alegações".

O estudo completo pode ser acessado aqui.


                                                                                                  Fonte: Isaude.net

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