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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Inteligência e personalidade podem prever riscos de doença e morte

Levar personalidade dos pacientes em conta pode auxiliar médicos a determinarem tratamentos mais adequados

Inteligência e traços de personalidade podem prever o risco de doenças e de morte. A afirmação é de pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
Embora não haja evidências até agora de ligações da inteligência com o câncer, a baixa inteligência tem demonstrado estar relacionada ao aumento do risco de hospitalização e morte por doença cardiovascular.
O estudo, liderado pelos pesquisadores Ian J. Deary e Alexander Weiss, também cita evidências de que a personalidade pode estar associada a doenças coronárias. Por exemplo, doentes cardíacos, com um tipo angustiado de personalidade, caracterizado por emoções negativas e inibição social, estão em maior risco para resultados mais graves, incluindo a morte.
O excesso de consciência foi identificado em vários estudos como o traço de personalidade chave para prever a longevidade: quanto mais consciente é um indivíduo, mais ele tende a viver.
Uma revisão de mais de 190 estudos mostrou que a consciência elevada foi relacionada consistentemente a comportamentos promotores da saúde (por exemplo, exercícios, alimentação saudável) e menos agressivos (por exemplo, abuso de álcool, dirigir em alta velocidade)."
Estes resultados têm implicações importantes para as cosultas médicas, pois levar a personalidade de pacientes em conta pode auxiliar médicos a determinarem tratamentos mais eficientes.
Por exemplo, um paciente consciente pode ser mais propenso a aderir a um regime de tratamento complexo do que um doente com menos consciência. Ou um paciente com baixa inteligência, que também tem um tipo de personalidade angustiada, pode ter sua saúde cardiovascular monitorada mais frequentemente do que um paciente com maior inteligência e personalidade mais agradável.
Embora os estudos indiquem que possam haver ligações importantes entre a inteligência, a personalidade e os resultados de saúde, os autores sugerem que estudos futuros devem se concentrar em identificar e afastar potenciais mediadores e moderadores, já que elas podem ser fatores de risco modificáveis.

 
                                                                                                                  Fonte: Isaude.net

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