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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nova abordagem da vacina pneumocócica é bem sucedida em testes iniciais

Vacina inibe bactérias imitando imunidade naturalmente adquirida, mostrando-se eficiente na eliminação das diferentes cepas

Descoberta abordagem que levou pesquisadores do Hospital Infantil de Boston (EUA) e da Genocea Biosciences Inc., em colaboração com a organização internacional sem fins lucrativos PATH, a desenvolverem vacina barata e capaz de oferecer proteção contra qualquer cepa do pneumococo.
O pneumococo (Streptococcus pneumoniae) é responsável por cerca de 11% da mortalidade em crianças pequenas no mundo todo.
Testada em camundongos, a vacina à base de proteínas inibiu o S. pneumoniae de estabelecer uma posição no corpo, relatam os investigadores na revista Cell Host & Microbe.
As vacinas pneumocócicas conjugadas multivalentes atuais trabalham induzindo as pessoas a produzir anticorpos contra os açúcares na cápsula externa da bactéria. Os anticorpos, então, ajudam a combater o desenvolvimento da doença após as bactérias terem colonizado a região do corpo. Essas vacinas são complexas para a fabricação, pois exigem que o corpo produza anticorpos para cada açúcar do pneumococo. Como a bactéria produz 90 tipos diferentes de açúcar, as vacinas tornam-se caras e menos eficazes com o tempo.
A vacina à base de proteína tem uma abordagem diferente: estimula um grupo de células no corpo conhecido como Th17. Estas células fornecem imunidade natural à infecção pneumocócica, limpando as bactérias das superfícies do trato respiratório superior, onde inicia a infecção.
O estudo - liderado por Richard Malley, Kristin Moffit, Todd Gierahn e Jessica Flechtner - começou por avaliar uma biblioteca completa de proteínas de S. pneumoniae, buscando aquelas que estimularam as células TH17 em camundongos. Eles identificaram proteínas pneumocócicas específicas que ativaram células Th17 e as usaram para fazer uma nova formulação da vacina.
"Os próximos passos, já em andamento, são otimizar a formulação da vacina, confirmar a sua eficácia e segurança em animais, e então proceder a testes em humanos", disse Malley.

 
                                                                                                               Fonte: Isaude.net

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